Nosso querido esporte não é tão velho assim, mas já apresenta uma longa estrada a ser admirada.
Os mais velho certamente se lembrarão do "u-brake" ou "under chainstay brake". Freios modelo ferradura que fizeram bonito em fins da década de 80. Um ficava nas hastes traseiras e o outro, pasmem, perto da caixa de centro, por baixo do quadro. Loucura.
Do Biopace creio que muita gente lembra. Lançado pela Shimano para otimizar a pedalada, consistia em coroas ovais. Segundo a mesma o fato da "ovalização" , servia para potencializar a pedala em pontos considerados "mortos". Isso lá nos inicio dos anos 90.
Como podemos ver hoje, não pegou, embora no ciclismo de estrada haja tentativas de ressuscitar a ideia. Inclusive erá hilário ver pessoas reclamando nas lojas que as coroas estavam tortas e rasgadas. Claro não conheciam os princípios mecânicos da troca de marcha, nem os famosos pescadores de corrente.
E o efeito Q? Novamente, segundo a japonesada, o efeito Q consistia no princípio da pedalada otimizada, na transmissão com eficácia máxima de potência. E o dito cujo efeito passava pela ideia de pedalar com os joelhos mais próximos possível, no sentido radial e axial. Para isso era necessário um movimento central bem curto. Virou conto da carochinha.
Mas voltando duas casinhas, no final dos anos 80, ninguém se lembra, mas na "gringolândia" havia uns experimentos malucos. O esporte ainda era muito incipiente. Uns caras da empresa Mountain Timer invetaram o "Quad". O nome já diz tudo - quatro coroas na frente. Imaginem a tranqueira para trocar marchas. Bom, hoje sabemos o resultado, o tcham do momento é uma coroa só e pelo andar da carruagem, até sem coroa ficaremos.
Continua...
Texto: Édio Araújo | Quer receber todas as atualizações do nosso site? Então clique em curtir! | | | | |
Nenhum comentário :
Postar um comentário