terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Colunista: Fuja do tédio, pedale com o Édio - Vintage? U-brake? Biopace? Efeito Q? Quad?

Está na moda a palavra "vintage" , usada para designar coisas um tanto quanto velhas.
Nosso querido esporte não é tão velho assim, mas já apresenta uma longa estrada a ser admirada.

Os mais velho certamente se lembrarão do "u-brake" ou "under chainstay brake". Freios modelo ferradura que fizeram bonito em fins da década de 80. Um ficava nas hastes traseiras e o outro, pasmem, perto da caixa de centro, por baixo do quadro. Loucura.

Do Biopace creio que muita gente lembra. Lançado pela Shimano para otimizar a pedalada, consistia em coroas ovais. Segundo a mesma o fato da "ovalização" , servia para potencializar a pedala em pontos considerados "mortos". Isso lá nos inicio dos anos 90.

Como podemos ver hoje, não pegou, embora no ciclismo de estrada haja tentativas de ressuscitar a ideia. Inclusive erá hilário ver pessoas reclamando nas lojas que as coroas estavam tortas e rasgadas. Claro não conheciam os princípios mecânicos da troca de marcha, nem os famosos pescadores de corrente.

E o efeito Q?
Novamente, segundo a japonesada, o efeito Q consistia no princípio da pedalada otimizada, na transmissão com eficácia máxima de potência. E o dito cujo efeito passava pela ideia de pedalar com os joelhos mais próximos possível, no sentido radial e axial. Para isso era necessário um movimento central bem curto. Virou conto da carochinha.

 Mas voltando duas casinhas, no final dos anos 80, ninguém se lembra, mas na "gringolândia" havia uns experimentos malucos. O esporte ainda era muito incipiente. Uns caras da empresa Mountain Timer invetaram o "Quad". O nome já diz tudo - quatro coroas na frente. Imaginem a tranqueira para trocar marchas. Bom, hoje sabemos o resultado, o tcham do momento é uma coroa só e pelo andar da carruagem, até sem coroa ficaremos.

Continua...

Texto: Édio Araújo
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Carta do 2º Fórum Mundial da Bicicleta

"O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!”
A Assembleia do 2° Fórum Mundial da Bicicleta, reunida no dia 24 de fevereiro de 2013, após dias de discussão e debates sobre as alterações da cidade para o uso da bicicleta e sobre o lema Pedalar para Transformar, reafirma que:
Somos a favor de cidades pensadas para as pessoas, onde haja a valorização dos espaços verdes e de lazer, e não a redução deles. Somos a favor da ampliação dos espaços públicos, seja de lazer ou de circulação de pedestres, pois é neles que a vida da cidade acontece.
Somos a favor da mobilidade urbana, de transportes inteligentes e eficientes. Acreditamos que os problemas do trânsito se resolvem com investimento e valorização do transporte coletivo público e de qualidade, dos pedestres e das bicicletas, que precisam ter a preferência sobre o fluxo de automóveis particulares, desde o planejamento das vias até as leis de trânsito.
Somos a favor de cidades mais humanas, onde as pessoas – sejam crianças, adultos, idosos ou pessoas com deficiência – não precisem ter medo das ruas, mas sim serem parte delas e sentirem-se valorizadas, respeitadas e cuidadas.
Somos a favor das árvores, desde aquelas que foram herdadas há décadas e fazem parte de nossa história e do nosso cotidiano, embelezando a cidade, fornecendo sombra e oxigênio, amenizando as temperaturas e reduzindo a poluição atmosférica e sonora causada pelos automóveis, até as novas mudas que estão sendo plantadas e servirão para as futuras gerações.
Somos a favor do progresso, mas entendemos que obras focadas na circulação de automóveis particulares não o representam, pois são contrárias à ideia de cidades para as pessoas, queremos seguir o exemplo das cidades mais progressistas do mundo que já perceberam que o automóvel não é solução para a mobilidade urbana, e que a circulação dele deve ser restringida e desestimulada.
Somos a favor da permanência das comunidades em seu local original. Consideramos a remoção de comunidades para a periferia da cidade um atentado aos direitos humanos e uma inversão de valores, onde o lucro de algumas corporações se sobrepõe aos direitos fundamentais dos seres humanos, e o fluxo de automóveis vale mais do que a vida em comunidade.
Somos a favor da democracia direta, participativa, do diálogo e da plena transparência.
Lembrando que as cidades são construídas pelas pessoas que nelas habitam e são o reflexo de suas ações e hábitos, queremos convidar todas e todos a pedalar para transformar.
Assembleia do 2º Fórum Mundial da Bicicleta.
Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2013.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

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